Ao que venho


Espaço de reflexão sobre temas de interesse do autor, realizada de forma livre e descomplexada, magistralmente ilustrada num pensamento atribuído a Agostinho da Silva, para o qual se remete, em face do seu acerto e concordância:

«Não me preocupa no que penso nem a originalidade nem a coerência. Quanto à primeira, tudo aquilo com que concordo passa a ser meu - ou já meu era e ainda se me não tinha revelado. A minha originalidade está só, por ventura, na digestão que faço. Pelo que respeita à coerência, bem me rala; o que penso ou escrevo hoje é do eu de hoje; o de amanhã é livre de, a partir de hoje, ter sua trajectória própria e sua meta particular. Mas, se quiserem pôr-me  assinatura que notário reconheça, dirão que tenho a coerência do incoerente e a originalidade de não me importar nada com isso».



Comentários

Mensagens populares deste blogue

Os Sentidos Invisíveis: porque continuamos a acreditar em Aristóteles e como o cérebro moderno nos mostra que o Mundo é muito mais do que cinco portas de entrada

A Impossibilidade de Uma Só Natureza Humana: Variação é a Norma

Portugal, o País do Respeitinho: Quando a Crítica É Crime